20130415



Diante das turbulências que a vida oferece, é confortador julgar os outros, assim, fica  "facinho" tirar o nosso da reta. Julgar sem provas, julgar pelo simples fato de se achar melhor. Eu não sou melhor e nem pior que ninguem, eu sou apenas diferente. Quanto mais vivo, mas me deparo com situações que me fazem crescer, amadurescer e sentir medo de certas atitudes. O que nao quero pra mim, nao faço e nem desejo para os outros. Há dentro de nós uma mega incompatibilidade de conceitos. Há em nós mesmo contradições do que sentimos...Mas jamais devemos desmerecer seja o que for de outra pessoa. 
Eu sempre pedi para quem namorei que não fujisse de mim, quando não me quiser mais, eu não julgarei, apenas respeitar a lealdade, a verdade, e o respeito que teve para comigo, dizendo-me que não tinha mais como continuar juntos. Passamos a vida toda inventando mundinhos ilusórios para sobreviver com alguma sanidade.
Algo dentro de mim sempre me dizia que eu tinha obrigatóriamente que domesticar meus monstros internos, se eu quisesse ter um punhado de alegria durante o ano...
O texto abaixo é singelo, ilustra bem como não se deve julgar, mas por outro lado é facil entender que no erro também acertamos...vejam por favor, que texto agradável:
bjão
Eu, Marillena

Recebi e chorei... 

REFLITAM

Eram dois vizinhos.
Um deles comprou um coelho para os filhos.
Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
O homem comprou um filhote de pastor alemão. Conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum.
O meu pastor é filhote.
Vão crescer juntos, "pegar" amizade...
E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar com a família e o coelho ficou sozinho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra, morto.
Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. O cão levou uma surra!
Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora?
Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
E agora?!
Todos se olhavam.
O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha.
E assim fizeram.
Até perfume colocaram no animalzinho.
Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.
Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado.
Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara e essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira! 
- Na sexta?
- Foi. Antes de viajarmos as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa.
Mas o grande personagem desta história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando fazer ressuscitá-lo. E o ser humano continua julgando os outros...
Outra lição que podemos tirar desta simples história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações, e nos achamos donos da verdade?
Histórias como esta são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos frente as situações do dia-a-dia de nossa vida.

(desconheço o autor )

Nenhum comentário: