20061015

Charlie Chaplin

Bom dia meus amigos!Na vida, ou durante nossa vida toda, sempre estamos precisando de alguém, de algo...Tantas vezes sonhamos com um casamento perfeito e repentinamente, ou ate mesmo ao longo dos anos nosso sonho vai se desfazendo. Escolhemos errado, ou pensamos que nossa escolha foi correta e não foi...amargamos arrependimentos, tristeza, frustrações e tantos outros sentimentos. Em nosso trabalho, fazemos de tudo, trabalhamos feito doidos e nada muda, nada acontece...precisamos de dinheiro e não encontramos uma porta aberta, nem em bancos...Mas, quando se trata de amigos, falo daqueles amigos-irmãos, aqueles amigos que são mais que irmãos, jamais estaremos sozinhos.Chaplin na sua sabedoria, fala tão manso e lindamente sobre amizade. Eu preciso de tantas coisas nesse momento, ando por vezes desorientada, mas o que mais preciso nessa hora é saber que tenho amigos, preciso dos meus amigos, e sendo assim, tudo mais perde a aspereza, quando sei que tenho meus amigos e não posso viver sem esse amor.Nessa sexta feira, tive que buscar forças dentro de mim, para não chorar junto com meu filho, por vários momentos meus olhos ficaram marejados, um nó na garganta apertava, meu coração ficou pequeno demais, parecia sumir do peito, mas agüentei firme, naquele momento ele não podia me ver chorando e sim fortalecida para poder acalenta-lo, socorrer e secar seu pranto...abracei-o, fiz massagem na testa, nos ombros dele...Meu filho nesses últimos três meses tem se segurado muito, a morte do pai mexeu tanto com ele, e quando bate aquela dolorida saudade, ele corre para meus braços e chora sem medo, sem vergonha de ser um homem. A esposa do meu filhote fica com os olhos marejados e fica calada me olhando, como quem diz...preciso também de socorro, não sei o que fazer. E eu, tenho que buscar coragem não sei onde, para que, quando meu único filho, sair daqui, saia tranqüilo e sem chorar, e assim tem sido esses últimos três meses, desde o infarto do pai. Meu filho, um homem com mais ou menos um metro e oitenta, casado, pai e vê-lo chorar acaba comigo, ele fica tão pequenino quando chora e isso me desmonta, e não posso trazer o pai dele de volta para esse mundo. Ele me olha como seu eu pudesse trazer o pai de volta para ele, como quando era criança que eu, conseguia fazer tudo por ele...Ser mãe de filho único não é fácil, hoje sei que deveria ter dado um ou uma irmã para ele...quem sabe o sofrimento seria dividido. Por isso meus amigos ( estou chorando agora ), nunca esqueçam que precisamos viver em paz com as pessoas que amamos, precisamos dizer que amamos as pessoas que amamos, precisamos estar presente na vida delas, e dizer sempre com todas as letras e claramente - EU TE AMO, seja para seu pai, mãe, irmãos, esposa, filhos, amigos...pois, quando essa saudade que está batendo violentamente em meu filho chegar, possa doer, mas que possamos saber também que foi vivido um grande amor. Que essa saudade faça chorar, como tem feito meu filho chorar, mas que possa haver paz em nosso coração, sabendo que quem foi, foi em paz e quem fica sente tanta saudade.Que, quando precisarmos de um colo, possamos encontra-lo disponível a qualquer hora e a qualquer momento, meu filho tem esse colo e eu tenho também, por isso, acima de tudo está a amizade...sou mãe, mas acima de tudo, sou a melhor amiga do meu filho. É tão bom saber que, sempre há alguém que, tem um lenço branco em seu bolso para secar nossas lagrimas, e quase sempre encontramos esse lenço nas mãos de um bom amigo. Ah meus amigos! Sei que quando meu mundo desaba vocês estão presentes, e quando seus mundos desaba, estou aqui, sempre aqui estarei.Bom dia mesmo para vocês, sabendo que amo cada amigo-irmão! Abaixo fiquem com o eterno Chaplin. bjs ternos Marillena Preciso de alguém... Charlie Chaplin Que me olhe nos olhos quando falo. Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência. E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos. Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso. Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível : - A Amizade. Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia euperder o meu ouro e não for mais a sensação da festa. Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida, mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades. Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo : " Nós ainda vamos rir muito disso tudo " e ria muito. Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela . . . .
Preciso de alguém...
Charlie Chaplin
Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado
sem precisar ser convocado;
alguém Amigo o suficiente para dizer-me
as verdades que não quero ouvir,
mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos,
preciso de alguém que creia,
nessa coisa misteriosa,
desacreditada, quase impossível :
- A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo,
que não vá embora se algum dia euperder o meu ouro
e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio,
a minha mão estendida,
mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro,
nas farras e pescarias,
nas guerras e alegrias,
e que no meio da tempestade, grite em coro comigo :
" Nós ainda vamos rir muito disso tudo "
e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo,
mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma,
pois com uma Amizade Verdadeira,
a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela . . .

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